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Praticar exercícios
físicos trás inúmeros benefícios à vida de seus adeptos, como melhora do
bom-humor, disposição para enfrentar a vida, qualidade de vida, melhora do
condicionamento físico, diminuição do LDL, também conhecido como mau
colesterol, taxas glicêmicas, além de interferir para melhor quanto a qualidade
do sono e também no desempenho do trabalho.
Quem já pratica
musculação ou outros exercícios que exigem adaptação muscular, sabe o quanto a
musculatura sofre até chegar à adaptação que o exercício pede. Não é fácil e é possível
que as dores musculares oriundas do exercício apareçam devido às exigências que
os novos grupamentos musculares serão submetidos.
Junto com o novo
programa de treinamento e suas exigências, levamos conosco boa vontade para
realizar aquela série corretamente e ainda no período da adaptação, mesmo que
seja preciso compensar algumas estruturas ou grupamentos musculares. Uma pessoa
que não estudou Educação Física e/ou Fisioterapia não vai perceber que tais
compensações podem a curto, médio ou longo prazo ser causa de uma provável lesão
que poderá comprometê-la funcionalmente.
Durante uma semana
eu, Amanda Damasceno Soares, pude viver esta realidade na prática ao ver meu
programa de treinamento ser modificado. Pude senti-lo e observar as
compensações que meu corpo ia querendo fazer para completar os exercícios e ao
mesmo tempo ter que ajustá-lo aos ao novo treinamento de forma que eu pudesse
evitar lesões na coluna e/ou membros inferiores ou superiores. Lógico, contei
com o apoio dos professores David Barros e Sheila de Paula para executá-los e
observar como cada grupamento sofria com as adaptações, além de um detalhe que
nós Fisioterapeutas desenvolvemos: a percepção.
Embora pareça que o
Fisioterapeuta esteja invadindo uma área que teoricamente não é a sua, se um
aluno fizer um exercício de forma errada, será com o Fisioterapeuta que esta
pessoa será submetida a um processo de reabilitação. Não, ninguém vai invadir
área de atuação profissional de ninguém. O que estamos analisando aqui é que
cabe ao Fisioterapeuta orientar seu paciente a procurar um profissional
qualificado para as práticas de atividade física, no caso um profissional
formado em Educação Física, que auxiliará na prevenção de lesões de coluna ou
membros superiores e/ou inferiores.
Dra. Amanda Damasceno
Soares
Fisioterapeuta
Acupunturista
Consultora em Ergonomia
Colunista da Revista
NovaFisio
Blogueira e editora do
blog: Coisas de Fisioterapia
Fanpage: Coisas de
Fisioterapia Dra. Amanda Fisioterapeuta.
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