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Quando estudamos
Fisioterapia, dentro do curso temos uma disciplina voltada para a avaliação do
paciente, é a avaliação cinético-funcional.
Para muitos, ela não tem nenhuma
importância ou pouco importa. Mas é na avaliação cinético-funcional onde iremos
desenvolver todo o tratamento do paciente ou simplesmente não fazê-lo. Sim, existirão
situações que impedirão o paciente de ser submetido aos atendimentos. E para
isto, só o Fisioterapeuta é o profissional competente para determinar os rumos
do problema do paciente. Ele é o único que definirá o que o paciente precisará.
Saberá se realmente a Fisioterapia pode ajudar o paciente ou se o problema do
paciente exigirá um tratamento que fará o Fisioterapeuta encaminhá-lo para outro
profissional. A Fisioterapia é uma área que exige altíssima responsabilidade e
o profissional saberá o que fazer.
A avaliação cinético-funcional
ditará os rumos do tratamento. Nela o profissional irá analisar através de
questionários, exame físico (aquele em que o paciente poderá ser observado,
tocado, testado em suas sensibilidades dolorosas e de temperatura, existem
outros itens também) e também exames como o bom e velho raio x, ressonância
magnética, tomografia computadorizada, ultrassonografia e quando muito, uma
cintilografia óssea (este último é raro, mas pode vir a nós). Então, é através
desse arsenal de componentes que um programa de tratamento será preparado.
E se houver um paciente
portador de diabete? Ou se for hipertenso? E se tiver, por exemplo, um câncer? Todas
essas situações poderão estar na nossa avaliação e cada uma com suas devidas
restrições serão estudadas e poderá ter um programa de tratamento diferenciado
ou não.
Vou ser muito honesta com
você que estará lendo este post. Quando acontece de ter um paciente portador de
câncer, eu não o assumo. Por quê? Porque tive pouquíssimo contato com este
público e por se tratar de uma doença que exige muita cautela, muito cuidado e
também um controle emocional violento, optei por não assumir estes pacientes,
inclusive por respeito ao ser humano. Seria uma imprudência minha assumir um
paciente com uma doença dessas sem ter o mínimo de conhecimento de como atuar
numa área dessas. É atitude de amor e humanidade assumir nossas limitações. A
minha na Fisioterapia é esta. Por isso a avaliação cinético-funcional para a
Fisioterapia é o item mais importante do tratamento.
Então meus amigos e amigas,
quando você precisar de um atendimento de Fisioterapia permita-se ser avaliado
por um Fisioterapeuta, ele saberá o que fazer para te ajudar da melhor maneira.
Até a próxima,
Dra. Amanda Damasceno Soares
Fisioterapeuta Acupunturista
Criadora da Página: Coisas de
Fisioterapia
Dra. Amanda Fisioterapeuta
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